
59.
• A necessidade de uma estrutura lógica dos conhecimentos, organizada
com intencionalidade didática, adequada para facilitar a compreensão por
parte dos discentes,
• A necessidade de apresentar o projeto aos discentes, esclarecer cada uma
das fases/etapas propostas e incentivá-los continuamente a participar;
• Anecessidade de declarar aos discentes o seu compromisso com o grupo
e o projeto, além de deixar claro que confia e acredita na competência e
capacidade de cada um, para juntos alcançarem os objetivos previstos.
• O espaço para o diálogo com os discentes e a socialização de dúvidas e
questionamentos deve ser garantido em todo o processo;
• O conhecimento já produzido sobre as temáticas envolvidas;
• Uma atuação em parceria com os discentes, para que esses aprendam a
pesquisar e desenvolvam constantemente o espírito de investigação;
• que se esté realizando en particular (Okoli y Schabraman, 2010).
• Sua responsabilidade por desencadear o processo de pesquisa e fornecer as
primeiras pistas, apontando caminhos possíveis para os discentes buscarem
os conhecimentos disponíveis nas mais diversas fontes (bibliotecas digitais,
físicas, livros, revistas, periódicos etc.);
• Anecessidade de instigar o discente a ir além, buscar outras fontes de
informações, além das inicialmente indicadas, contribuindo assim para o
desenvolvimento de sua autonomia;
• A necessidade de contribuir para que os discentes aprendam a aprender.
Afinal, os discentes terão que pesquisar, debater, elaborar e discernir entre
o que é ou não relevante para a construção do conhecimento no decorrer
do processo.
Existem diferentes maneiras de se organizar a aprendizagem por projetos. Em
geral, parte-se de uma problematização, sendo que o problema pode ser
apresentado pelo docente, construído de forma colaborativa com os discentes,
ou delineado por várias perguntas de pesquisa. Pode-se partir de problemas
gerais ou mais específicos que, em geral, envolvem a conexão entre vários temas/
disciplinas. Na aprendizagem por projetos, todos devem colocar em prática a
criatividade e a capacidade de elaborar boas perguntas, no lugar de chegar a
respostas definidas e absolutas. Implica, portanto, a produção do conhecimento
individual e coletivo a partir do envolvimento na pesquisa, partindo do problema
inicialmente proposto (Behrens e José, 2001). À medida que o grupo avança no
desenvolvimento do projeto, novos problemas e questões norteadoras surgem e
impulsionam o processo de busca e construção de novos conhecimentos.
A aprendizagem por projetos faz com que o discente tenha acesso à informação
a partir de diferentes fontes, trabalhe sobre ela, analisando-a, de modo a
relacioná-la aos seus conhecimentos prévios, reestruturando-a, para criar novas
associações. Com isso, o discente é levado a pensar de forma crítica, aprender
com o outro, emitir juízos de valor, comunicar, duvidar, perguntar, elaborar
hipóteses para avançar na construção de conhecimentos que sejam úteis para
o desenvolvimento do produto esperado com o projeto.
4.2 Aprendizagem Baseada em Problemas
A Aprendizagem Baseada em Problemas (ABL), mais conhecida por PBL (Problem
Based Learning), conforme mencionado anteriormente, comporta muitas
similaridades com a Aprendizagem por Projetos. A principal diferença é que não
se espera ter ao final um produto tangível, mas sim o problema em questão
solucionado, de forma colaborativa.
Educação a
Distância e
metodologias ativas